O
neoliberalismo nada mais é que uma nova aplicação,
a partir dos anos
1970, do liberalismo
clássico que há
muito havia sido suplantado no mundo ocidental pelo keynesianismo
e outras formas de intervencionismo econômico. Muitos
defensores de tal doutrina rejeitam o termo neoliberal, sendo o termo
mais usado pelos críticos e principalmente pela Esquerda.
Os neoliberais preferem simplesmente o termo liberal, pois seguem o
liberalismo
clássico.
Tal
corrente de pensamento político
que defende a instituição de um sistema de governo em
que o indivíduo tenha mais importância do que o Estado
(minarquia),
sob a argumentação de que quanto menor a participação
do Estado na economia,
maior é o poder dos indivíduos e mais rapidamente a
sociedade
pode se desenvolver e progredir, para o bem dos cidadãos.
Tal
concepção se caracteriza pela valorização
da competição entre as pessoas, à permissão
de todos para venderem o que produzem, num mercado
mais amplo possível; a sociedade que decide o seu nível
de consumo ou quanto poupa para a sua velhice; da família que
se preocupa com sua a saúde escolhendo os seus próprios
médicos ou os professores do seus filhos; além da
competição econômica em escala mundial como
elementos reguladores e promotores de eficiência.
A
filosofia
neoliberal acredita que a desigualdade é uma consequência
da falta de liberdade que o Estado impõe, ao retirar uma
percentagem considerável do vencimento sob a forma de impostos
para custear o Estado. Isso acontece, por exemplo, no caso de um
jovem que precisa contribuir desde o início de sua carreira
para a Segurança Social. Segundo a doutrina liberal, a opção
de decidir se se poupa ou não para a aposentadoria futura
caberia ao próprio indivíduo.
A
doutrina Neoliberal prega ainda o estímulo da economia por
meio da criação de empresas privadas, apoiando também
a redução da tributação sobre a renda,
além da respectiva carga fiscal.
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