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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Febre Tifóide



Febre Tifóide

É  doença endêmica estando sua presença relacionada com águas não tratadas e más condições de higiene.

a. Agente causador

A doença é causada pela bactéria salmonella typhi, também conhecida como bacilo de Eberth, nome de seu descobridor. Uma vez no organismo, a bactéria instala-se no intestino, causando do tecido linfóide, placas de Peyer da mucosa intestinal. Em conseqüência, a mucosa é destruída, formam-se ulceras e há hemorragias. A bactéria, sendo destruída no tecido linfóide, libera uma toxina que, entre outros efeitos impregna partes do cérebro produzindo esturpor (typhus).


b. Transmissão

A transmissão de febre tifóide pode ser feita de forma direta e indireta.
A forma direta diz aos respeito aos casos em que um indivíduo são recebe a bactéria de um doente. A forma indireta esta ligada a atividades em que o individuo são se infecta por objetos, água ou alimentos manipulados por portadores. Esses indivíduos geralmente são imunes ou convalescentes e possuem a bactéria. Ao elimina-las, contaminam alimentos, como o leite, verduras e frutas, os quais, sendo ingeridos por pessoas sadias, transmitir-lhe-ão a doença.
As moscas domésticas também estão relacionadas com a transmissão da doença.


c. Quadro clínico

O período de incubação é geralmente assintomático e dura, em média, cerca de quinze dias. Segue-se o período invasivo, onde surgem sintomas como fraqueza, dor de cabeça, astenia e náuseas. A febre acompanha esses sintomas, tornando-se alta por volta do quinto dia.
O período seguinte, chamado período de estado, caracteriza-se por febre, thyphus (topor), diarréia líquida e aumento do tamanho do baço.
O último período é o de defervescência, onde, se a evolução for favorável, os sintomas podem regredir. Há, no entanto, casos em que surgem complicações graves como hemorragias e perfuração intestinal.


d. Profilaxia

A profilaxia pode ser dividida em medidas preventiva e medidas profiláticas gerais.
As medidas preventivas compreendem: proteção, purificação e cloração da água, combate às moscas, remoção adequada das fezes humanas, desinfecção destas com formol, fervura e pasteurização do leite, fiscalização de produção e distribuição de alimentos e vacinação das pessoas sujeitas a risco de contágio.
As medidas profiláticas gerais compreendem a notificação dos casos à autoridades sanitária local e isolamento dos casos de doenças.


e. Importância


As epidemias de febre tifóide instalam-se em comunidades onde é precário o saneamento básico e a água de abastecimento público não é convenientemente protegida e tratada. No município paulista de Itatiaia, em 1954, devido à contaminação da água de abastecimento público, ocorreu uma grave epidemia de febre tifóide. Nessa ocasião foram registrados 909 casos de febre tifóide em uma população de 18.000 habitantes.
Dados fornecidos pela Divisão Nacional de Epidemiologia/SNABS/ Ministério da Saúde relatam, no Brasil, a ocorrência de 2.708 casos de febre tifóide durante o ano de 1982 (até setembro).

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

CHUVA ÁCIDA

     A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas. As águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina, ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações. 
     O gás carbônico (CO2) expelido pela nossa respiração é consumido, em parte, pelos vegetais, plâncton e fitoplâncton e o restante permanece na atmosfera. Hoje em dia, a concentração de CO2 no ar atmosférico tem se tornado cada vez maior, devido ao grande aumento da queima de combustíveis contendo carbono na sua constituição. A queima do carbono pode ser representada pela equação: C + O2 - CO2. 
     Tanto o gás carbônico como outros óxidos ácidos, por exemplo, SO2 e NOx, são encontrados na atmosfera e as suas quantidades crescentes são um fator de preocupação para os seres humanos, pois causam, entre outras coisas, as chuvas ácidas. 
     O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês. Ele usou a expressão para descrever a preciptação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais sérios. Um dos problemas das chuvas ácidas é o fato destas poderem ser transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em locais onde não há queima de combustíveis.

Oportunidade

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