A queima de carvão e de
combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de
nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na
atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas. As
águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina, ficam carregadas de ácido
sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição
química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas
e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e
edificações.
O gás carbônico (CO2) expelido pela nossa
respiração é consumido, em parte, pelos vegetais, plâncton e fitoplâncton e o
restante permanece na atmosfera.
Hoje em dia, a concentração de CO2 no ar atmosférico tem se tornado
cada vez maior, devido ao grande aumento da queima de combustíveis contendo
carbono na sua constituição. A queima do carbono pode ser representada pela
equação:
C + O2 - CO2.
Tanto o gás carbônico como outros
óxidos ácidos, por exemplo, SO2 e NOx, são encontrados na
atmosfera e as suas quantidades crescentes são um fator de preocupação para os
seres humanos, pois causam, entre outras coisas, as chuvas ácidas.
O termo chuva ácida foi usado pela
primeira vez por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês. Ele usou a
expressão para descrever a preciptação ácida que ocorreu sobre a cidade de
Manchester no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento e avanço
industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais
sérios. Um dos problemas das
chuvas ácidas é o fato destas poderem ser transportadas através de grandes
distâncias, podendo vir a cair em locais onde não há queima de
combustíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Envie seu comentário sobre esta postagem...