segunda-feira, 5 de agosto de 2013

CRISTÓVÃO COLOMBO



Cristóvão Colombo

    Cristovão Colombo nasceu em Gênova, por volta do ano 1451 e faleceu em Valladolid, 20 de Maio de 1506. Desde cedo, decide dedicar-se à navegação. Em 1476, seu navio naufraga na costa portuguesa e ele se salva a nado, estabelecendo-se em Lisboa, onde se casa com a filha de um navegador.
    Na biblioteca do sogro, estuda rotas marítimas. Na época em os portugueses buscavam encontrar, através das grandes navegações, a rota às Índias, seguindo pelo extremo-sul da África, Colombo estava certo de que existia um percurso mais curto em direção ao ocidente; contudo, precisaria de apoio para provar a sua teoria.
    Após seis anos em busca de apoio, ele finalmente o encontrou no Rei Fernando e na Rainha Isabel, da Espanha. Partiu para o mar, em 1492, em uma singela embarcação de 100 toneladas, esta, continha 52 homens. A Santa Maria era seguida por duas outras caravelas ainda menores do que ela: uma de 50 toneladas e outra de 40 toneladas. 
    Seguiu trajeto em direção as Ilhas Canárias, onde ficou durante algum tempo. Após um mês, sua tripulação, já cansada, fez um motim e o obrigou a prometer que eles voltariam caso não encontrassem terra num período de três dias. 
    Foi no terceiro dia que viram várias ilhas. Desembarcaram em uma delas e lá hastearam a bandeira real da Espanha. Posteriormente seguiram para Cuba. Antes de retornarem à Espanha, mantiveram uma pequena colônia no Haiti. 
    No ano de 1493, Colombo fez uma outra viagem e descobriu novas ilhas. Em sua terceira viagem, no ano de 1498, ele descobriu Trinidad e também o continente sul-americano.  
    Sem se dar conta de haver aportado em um novo continente, depois chamado de América, acredita ter alcançado as Índias. Atinge, a seguir, as ilhas de Cuba e de Hispaniola (local em que ficam atualmente o Haiti e a República Dominicana). Um ano depois retorna à Espanha, onde é acolhido triunfalmente e nomeado vice-rei da nova colônia.
    Faz mais três viagens à América, em 1493, 1496 e 1498, nas quais descobre outras ilhas do mar do Caribe. Não mostra talento como administrador. Impõe às populações indígenas taxas pesadas e enfrenta inúmeras rebeliões, que reprime com enforcamentos. 

 Em 1502, Colombo fez sua quarta e última viagem; nesta, porém,  ele não foi bem sucedido. Tendo regressado à Espanha em 1504, caiu no ostracismo, abandonado e esquecido. Morreria dois anos depois - e sem saber que havia descoberto um novo continente. Acreditava ter chegado a um anexo remoto da Ásia.

Restos mortais

    Em 1509 os seus restos mortais foram transladados para a capela da ilha Cartuxa, em Sevilha.
    Por desejo do seu filho, Diogo Colombo, as ossadas foram levadas para a Catedral de São Domingos, em 1542.
    Em 1795 a ilha Hispaniola foi conquistada pela França, e parte dos seus restos mortais terão sido levados para Havana, em Cuba.
    Em 1877, foi descoberta em São Domingos uma caixa de chumbo com a inscrição "Varón ilustre y distinguido Cristóbal Colón", contendo fragmentos de ossos. Estes restos permaneceram na Catedral de São Domingos até 1992, ano em que foram trasladados para o Farol a Colombo, um grande monumento construído pelo governo dominicano, para conservar os restos do Almirante, e onde também se supõe que repousam ainda alguns dos restos mortais de Colombo.
    Em 1898, durante a Guerra Hispano-Americana, outra parte dos seus restos regressou a Sevilha.
    Em 2004 foi aberto o túmulo de Sevilha onde foram encontrados duzentos gramas de ossos (cerca de 15% do total), que análises feitas por arqueólogos e cientistas do DNA mitocondrial apontam que os restos mortais pertencem ao ilustre navegador.
    Já foi pedida autorização às autoridades da República Dominicana para analisar o túmulo de São Domingos, autorização que foi rejeitada até ao momento.

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