ALEXANDRE HERCULANO DE CARVALHO E ARAÚJO
(Lisboa-Portugal, 1810 – Val-de-Lobos-Portugal, 1877)
De origem humilde, não chega a fazer curso universitário; dedica-se,
entretanto, aos estudos clássicos e filológicos, formando sua vasta
cultura em moldes rígidos. Torna-se um modelo de correção vernacular. É
tido como o maior nome das letras de Portugal, somente equiparado a
Camões.
Em 1831, Alexandre Herculano, por ser avesso ao absolutismo miguelista,
é exilado. De volta a Portugal, no ano seguinte, escreve alguns poemas:
A Harpa do Crente, A Voz do Profeta.
Deixa, mais tarde, esse gênero,
dedicando-se inteiramente à ficção. É o iniciador do romance histórico
em Portugal; consegue harmonizar a imaginação com a história.
Em 1833, é nomeado bibliotecário da Biblioteca Municipal do Porto.
Em 1836, funda a revista Panorama, onde publica algumas de suas obras
como Lendas e Narrativas (contos e novelas), O Bobo, Eurico, o
Presbítero, O Monge de Cister. As duas últimas obras fazem parte de um
volume intitulado Monasticon, que trata do problema do celibato
clerical.
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