Introdução
Além da poesia e da ficção, obras do gênero dramático também foram
produzidas no Romantismo.
O teatro romântico define-se apoiado na tradição clássica do teatro de
Shakespeare, no drama burguês e no teatro tradicional de algumas
literaturas. No Romantismo, há o rompimento da lei das três unidades do
teatro clássico (tempo, espaço, ação); passa-se do verso à prosa.
Com a transformação do teatro clássico, concebe-se um teatro moderno
para os problemas humanos, morais, sociais da época. As peças apresentam
multiplicidade de circunstâncias e de personagens.
Com a vinda da família real para o Brasil (1808) é que nasce
rigorosamente o teatro nacional.
Gonçalves de Magalhães e o ato João
Caetano dos Santos são considerados os introdutores do teatro
brasileiro.
Gonçalves de Magalhães escreve, em 1838, a primeira peça romântica no
Brasil: Antonio José ou o Poeta e a Inquisição. A peça Leonor de
Mendonça, em três atos, escrita em prosa por Gonçalves Dias, revela a
consciência do drama moderno. José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo
são exemplos significativos da missão reformadora do teatro romântico.
Em 1855, o teatro brasileiro passa por uma renovação: “os dramalhões e
as comédias são substituídos pelos chamados dramas de casaca, teatro da
atualidade, de tese social e de análise psicológica, transição para o
teatro realista”, conforme diz Soares Amora.
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