BERNARDO GUIMARÃES
(Ouro Preto-MG, 1825 – 1884)
Romancista, poeta e jornalista brasileiro. Tomou parte na revolução
mineira de 1842. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo,
em 1852. De volta a seu estado natal, lecionou durante quatro anos no
Liceu de Ouro Preto. Em Catalão (Goiás), exerceu a função de juiz
municipal. Colaborou em diversos jornais.
O interior de Minas Gerais e o de Goiás são fielmente retratados em
suas obras, algumas publicadas posteriormente.
Deixou-nos poesias: Cantos de Solidão (1852), Poesias (1865), Folhas
do Outono (1852), Novas Poesias (1876), e romances: O Ermitão de Muquém
(1869), A Garganta do Inferno (1871), O Garimpeiro, O Seminarista
(1872), O Índio Afonso (1873), A Escrava Isaura (1875) – o mais popular
de seus romances; Rosaura, a Enjeitada (1883); O Bandido do Rio das
Mortes (1904)
Também, no teatro, deixou-nos a obra: A Voz do Pajé.
FRANKLIN TÁVORA
(Baturité-CE, 1842 – Rio de Janeiro-RJ, 1888)
Foi advogado, historiador, jornalista, teatrólogo, contista e
romancista. Moveu, de parceria com José Feliciano de Castilho, uma
campanha contra José de Alencar, com o apoio de D. Pedro II. Esse
desentendimento com o imperador foi motivado pela crítica feita por
Alencar à Confederação dos Tamoios, de Gonçalves de Magalhães.
Em 1876, Franklin Távora pretendia criar uma “literatura do Nordeste”,
com o argumento de que nessa região é que se encontravam os elementos
capazes de conferir à nossa literatura um caráter nacional. Esse seu
manifesto é considerado um dos primeiros documentos do regionalismo
brasileiro.
Publicou os romances: O Cabeleira (1876), O Matuto (1878), Lourenço
(1881).
MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA
(Rio de Janeiro-RJ, 1831 – 1861)
Sua única obra, Memórias de um Sargento de Milícias, foi publicada,
inicialmente, em folhetins, no suplemento literário Pacotilha, do Jornal
Correio Mercantil, entre 1852 e 1853, sob o pseudônimo “Um brasileiro”.
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